Publicado em 21/12/2015 às 08h20.

Bahia está bem posicionada na economia criativa

Edival Passos

A Bahia viveu três dias de intensas discussões acerca da economia criativa e apresentação de experiências significativas daqui e do Brasil afora. Isto foi durante os dias 25 a 27/11/2015, no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador.

Especialistas em economia criativa da Austrália, França e Inglaterra se juntaram aos nossos especialistas brasileiro e transformaram o evento num dos mais ricos em conhecimento criativo que já pude participar.

Tudo isso realizado sob a coordenação do OBEC – Observatório de economia criativa, regional Bahia, sob o comando do professor Messias Guimarães, coordenador do Instituto de Humanidades da UFBA.

Senti de perto como a Bahia está posicionada e muito bem na produção de conhecimentos acerca da economia criativa. Entretanto, precisamos urgentemente elaborar uma macro política pública para esse mais importante segmento da economia contemporânea, que é a economia criativa.

Em alguns segmentos, a Bahia está bem posicionada e somos referência nacional e internacional, a exemplo da música, do áudio-visual, cinema, folclore, festas populares, teatro, gastronomia, cultura de um modo geral etc., precisando se dar conta de que em outros podemos também melhorar nossa posição, assim como, softwares, APP’s, arquitetura, biotecnologia, P&D, etc.

É importante que todos saibam que a economia criativa arrasta outros segmentos de apoio e complementares que somados hoje já correspondem a mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Um dos setores mais impactado pela economia criativa é o turismo e a Bahia nesse item tem um potencial fenomenal.

Assim estamos falando de um sub-setor da economia de serviços e da indústria que nos tempos modernos é a nova emergência econômica – a economia criativa.

Além do mais, a economia criativa tem como móvel principal a criatividade humana, variável comum a todos os seres humanos, a diferença principal entre nós e os demais seres vivos. O talento humano tem como variável principal a sua capacidade de criar e as suas habilidades intrínsecas de fazer acontecer.

Sendo assim urge que, setor público e setor privado, juntamente com a Ufba e demais setores afins, nos unamos em torno da construção de uma ampla política pública para a economia criativa na Bahia.

Edival Passos

Edival Passos é economista e pós-graduado em gestão pública.

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