Publicado em 17/01/2017 às 11h20.

Bahia está em alerta contra febre amarela

Caso de transmissão de doença em macacos no município de Coribe, oeste do estado, é investigado pela Sesab

Rebeca Bastos
Foto: Saude.com
Foto: Saude.com

 

A Bahia ainda não registrou nenhum caso suspeito de febre amarela, mas por fazer fronteira com o estado de Minas Gerais, que sofre com um surto que já vitimou 38 pessoas, sob suspeita da doença, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) emitiu orientações para prevenir a doença no estado.

Em nota, o órgão disse ao bahia.ba que investiga a suspeita de infecção de seis casos de epizootia (transmissão agente patogênico entre animais hospedeiros) em macacos em Coribe, no oeste baiano. E justamente por prevenção, foi recomendado que 45 municípios realizem a imunização de 100% da população.

Imunização – Vacinar os moradores é a principal medida de combate à doença. O imunizante é distribuído gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação de uma dose única precisa ser reforçada após 10 anos em adultos. Já em crianças, é administrada uma dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, todos os casos suspeitos em Minas Gerais são considerados de transmissão silvestre.

A doença é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em alguns países da América do Sul, da América Central e da África. No meio rural e silvestre, é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Já em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.

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