Publicado em 06/10/2016 às 08h20.

Bahia tem 85% dos municípios com aterros irregulares

Salvador, a melhor classificada no estado, obteve apenas a 452ª posição no cenário nacional, o maior problema, conforme a pesquisa, é o baixo índice de reciclagem

Redação
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

 

Dos 111 municípios baianos analisados pelo Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (Islu), 94 – o equivalente a 85% – realizam descarte irregular dos resíduos sólidos coletados. A maioria dos municípios recorre a lixões clandestinos e a aterros sem infraestrutura adequada para a preservação do meio ambiente.

Os indicadores foram divulgados pela empresa de consultoria PwC, que produziu o índice sob encomenda do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana de São Paulo (Selur). Os dados considerados são fornecidos pelos próprios municípios na base de dados do Ministério das Cidades. Ao todo, 1.700 municípios do país – os únicos que alimentaram o SNIS em 2014 – foram analisados.

Salvador – A capital baiana obteve a pontuação 0,683, ficou como a cidade da Bahia melhor posicionada no ranking brasileiro, mas ainda assim, fica apenas na 452ª posição no cenário nacional. O melhor desempenho do país pertence ao município de Nova Esperança, no Paraná, com nota 0,900.

A classificação do município melhora, entretanto, quando são consideradas apenas as cidades com população acima de 250 mil habitantes. o que eleva Salvador ao 33º posto nacional. Conforme os pesquisadores, o pior desempenho da capital baiana é em reciclagem, pois apenas 0,4% do total dos  resíduos sólidos  da cidade são reciclados.

No ranking baiano, depois da capital, os melhores colocados são Lauro de Freitas (0,672), São Francisco do Conde (0,667), Feira de Santana (0,663) e Mata de São João (0,662) –  todos da Grande Salvador. Camaçari, segundo maior PIB do estado, aparece na 11ª posição.

Bahia – As pequenas cidades são as que têm os piores desempenhos: no topo da lista, Utinga (0,398); Cordeiros (0,362), Olindina (0,372), Barra do Rocha (0,385) e Jussiape (0,397) seguem na lista dos cinco serviços de limpeza mais decadentes do estado, com uma cobertura de coleta de apenas 73%.

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