Publicado em 09/12/2015 às 16h30.

Baixo volume de Sobradinho já cria apreensão no Nordeste

Reservatório opera hoje com apenas 1% da capacidade e preocupa integrantes do Comitê Gestor do São Francisco

Ivana Braga

O baixo volume de água do Lago do Sobradinho, que se encontra com 1% da sua capacidade, o que causa sérias preocupações para o abastecimento de água no Nordeste brasileiro, é o tema prioritário da pauta da reunião anual do Comitê Gestor do Rio São Francisco, aberta nesta quarta-feira (9) e que prossegue até quinta (10), no Hotel Catussaba, na praia de Stella Maris, em Salvador.

Representantes da Agência Nacional da água (ANA), do Operador Nacional do Sistema Elétrico, da Chesf e da Cemig, além de consultores contratados pelo Comitê Gestor do São Francisco, discutem soluções para minimizar os efeitos do estoque, maior reservatório de água do Nordeste e principal gerador de energia da região.

Foto: Ivana Braga/ bahia.ba
Foto: Ivana Braga/ bahia.ba

 

Responsável por mais de 52% de toda a água para geração de energia no Nordeste, Sobradinho vive a pior situação em termos de capacidade de água dos últimos 83 anos.

Saúde pública – A redução compromete não apenas a geração de energia, mas a qualidade do insumo ofertado aos consumidores. De acordo com o presidente do Comitê, Anivaldo Miranda, a captação de água do volume morto pode comprometer a sua qualidade, levando a um problema de saúde pública. “A situação é crítica, pois além da crise hídrica, os governos da região podem enfrentar uma crise de saúde pública decorrente da baixa qualidade de água”, adianta.

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