Publicado em 11/07/2019 às 16h53.

Barragem que se rompeu apresentava alto risco, segundo Agência Nacional de Águas

Conforme o cadastro de barragens da agência, há duas barragens em Pedro Alexandre: Riacho Lagoa Grande e Santa Maria

Rodrigo Aguiar

A barragem Riacho Lagoa Grande, que se rompeu nesta quinta-feira (11), no povoado do Quati, município de Pedro Alexandre, é classificada em Categoria de Risco (CRI) alto e Dano Potencial Associado (DPA) alto, em documento da Agência Nacional de Águas (ANA).

No início do ano, o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre do Governo Federal publicou duas resoluções para determinar a fiscalização imediata de barragens nesta situação.

Em entrevista à GloboNews, o secretário de Comunicação da cidade de Coronel João Sá, vizinha a Pedro Alexandre, disse que pelo menos 100 famílias devem ser atingidas no município após o acidente.

“Como o barramento foi grande, o acúmulo de água também é muito grande. Estamos às margens do Rio de Peixe, onde tem aproximadamente 100 famílias. Essa barragem estourando, essa onda de água vem para o rio, que não vai suportar, e quem mora à margem com certeza ficará com suas casas alagadas”, declarou Valdomiro Pereira.

Após o rompimento nesta quinta, a ANA informou não ser a responsável pela fiscalização da barragem.

Conforme o cadastro de barragens da agência, há duas barragens em Pedro Alexandre: Riacho Lagoa Grande e Santa Maria.

A primeira é de responsabilidade do governo da Bahia, especificamente do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). A segunda, por sua vez, deve ser fiscalizada pela própria ANA.

Também no inventário de barragens baianas do Inema, a única localizada em Pedro Alexandre é a do Riacho Lagoa Grande.

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