Publicado em 12/01/2016 às 09h54.

Camaçari: Chega ao fim a greve dos médicos das UPAs

Categoria chegou a acordo com representantes da prefeitura; unidades vão reabrir gradualmente

Rebeca Bastos
Foto: Divulgação Prefeitura de Camaçari
Foto: Divulgação Prefeitura de Camaçari

Os médicos das unidades de Pronto Atendimento de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, decidiram por fim a greve da categoria em uma assembleia realizada na noite desta segunda-feira (11). Vigente desde o dia 23 de dezembro, o movimento reclamava da falta de segurança, precariedade da estrutura, falta de equipamentos e medicamentos e estagnação da folha salarial.  Conforme disse Francisco Magalhães, presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed) ao bahia.ba, representantes da prefeitura de Camaçari,  da Secretaria de Saúde e da Polícia Militar se comprometeram em solucionar os problemas apontados pelos médicos.

“A prefeitura garantiu que irá requalificar as unidades físicas das UPAs e comprar novos equipamentos e repor medicamentos em falta. Já a solução encontrada para a garantia da segurança é a contratação de policiais em horário de folga, através de um convênio a ser estabelecido. Enquanto isso não ocorre, a prefeitura vai contratar segurança privada”, afirmou. Ainda de acordo com Francisco, as melhorias serão feitas gradualmente e, por isso, as unidades não reabrirão ao mesmo tempo. A questão da contratação também foi resolvida e, a partir de agora, os novos contratos de trabalho dos médicos serão geridos pelo Instituto de Gestão Humanizar (IGH).

As cinco unidades atendem a cerca de mil pessoas por dia. Destas, apenas a unidade da Gleba-A permaneceu em funcionamento durante a greve. A primeira UPA a ser reaberta após a requalificação será a de Arembepe. As unidades de Monte Gordo, Vila de Abrantes e Nova Aliança ainda não têm previsão de quando estarão aptas a prestar o serviço ao público.

Justiça– A greve dos médicos foi considerada ilegal pela Justiça no dia 2 de dezembro. Mesmo sob o risco de sofrer sanções, inclusive demissão por justa causa, o movimento continuou.

 

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