Publicado em 04/01/2016 às 08h19.

Empresários buscam reativação do Estaleiro de São Roque

Enseada Indústria Naval é considerada o maior projeto do setor náutico dos últimos dez anos, mas obras encontram-se paradas

Redação
 Carla Ornelas/ GOVBA
Carla Ornelas/ GOVBA

Empresários ligados à economia naval da região de Maragogipe, no Recôncavo baiano, buscam reativar o Estaleiro São Roque, junto aos governos estadual e federal. A ideia é que as esferas governamentais viabilizem as obras do complexo de olho na concorrência para a construção de módulos para os campos de Libra e Sépia (pré-sal) adiadas para fevereiro de 2016.

O objetivo é que a unidade baiana possa contribuir para a montagem de módulos de compressão para navios, entre outros equipamentos, com o resgate do modelo de produção em que a estatal oferta o canteiro de São Roque para as empresas vencedoras das licitações. A alternativa,  que cumpre as exigências da Lei de Licitações (Lei 8.666/93), pode reduzir os impactos negativos na região e passa pela inclusão, pela Petrobras, do estaleiro nos projetos para a construção de módulos e equipamentos que serão instalados em embarcações que agora serão alugadas (afretamento) pela companhia, em licitações internacionais.

A Enseada Indústria Naval é considerada o maior projeto do setor na Bahia nos últimos dez anos. Com mais de 80% das obras construídas, o projeto foi afetado pela Operação Lava Jato e está parado. No auge da obra, em 2014, a construção do estaleiro gerou renda para quase oito mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos, mas mantém menos de 200 pessoas em atuação.

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