Publicado em 26/11/2015 às 20h00.

Força-tarefa segue combatendo incêndios na Chapada

Estimativa é de que área afetada seja equivalente a 30 mil campos de futebol. Incêndios prejudicaram projeto de revitalização na bacia do Paraguaçu

Redação

A chuva forte que caiu na Chapada Diamantina na madrugada desta quinta-feira (26) ajudou a diminuir os focos de incêndio que persistem na região. Mas eles persistem nas regiões de Mucugê, Vale do Capão e Serra do Boqueirão, onde as equipes de combate estão concentradas.

Brigadistas de institutos como Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, de organizações não governamentais, voluntários, equipes da Secretaria de Meio Ambiente, da Força Aérea Brasileira, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, entre outras, seguem na luta contra o que já é considerado um dos maiores incêndios da história na região. São mais de 200 pessoas envolvidas nas ações.

Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado, nas localidades de Morro Branco, Barro Branco, Folha Larga e na Serra do Sobradinho o fogo foi controlado e as áreas são monitoradas para evitar novas incidências.

Apesar de ainda não haver um relatório de levantamento georreferenciado da área total atingida pelas queimadas, já que os órgãos envolvidos na atividade estão com equipes direcionadas para o combate às ocorrências, estima-se que o fogo atingiu cerca 30 mil hectares, como já havia adiantado o secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, ao bahia.ba.

Neste ano, as queimadas na região oeste do estado começaram em julho e se estenderam até o começo de novembro, sendo consideradas como as mais intensas dos últimos anos. Já na Chapada, o primeiro incêndio registrado aconteceu no município de Andaraí, na segunda quinzena de setembro.

Essa situação dividiu as equipes do corpo de bombeiros e de técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente que, na ocasião, concentraram maior efetivo na região oeste, uma vez que os incêndios na Chapada estavam ocorrendo em menor quantidade de pontos e com menor potencial de perdas. A situação porém se inverteu no final de outubro, com o agravamento das chamas na região central do estado.