Publicado em 11/05/2018 às 12h22.

Investigação contra postos de combustíveis pode parar na Justiça Federal

Depois de aumento abusivo no litro da gasolina, o MP-BA instaurou um inquérito para investigar se os donos dos postos estão fazendo cartel

Redação
Foto: Reprodução Google Maps
Foto: Reprodução Google Maps

 

O inquérito instaurado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para investigar um possível cartel entre os donos dos postos de combustíveis pode parar na Justiça Federal, de acordo com a promotora Joseane Suzart.

O inquérito foi instaurado na quinta-feira (10) contra o Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Estado da Bahia (Sindicom-BA) e o Sindicato de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis-BA), que estariam compactuando com uma “cartelização que é visível”.

“Se há acordo, os sindicatos são os responsáveis, juntamente com os postos de gasolina”, declarou a promotora. Ela destacou ainda que a prática de combinar preços se configura como crime, e, por isso, o inquérito poderá ser estendido para a área criminal.

O MP-BA também jpa enviou notificações para a Ag~encia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De acordo com a promotor, ao envolver a ANP, o inquérito poderá parar na Justiça Federal.

Na semana passada, o preço do litro da gasolina disparou 16% e causou polêmica entre os baianos. Na quarta-feira (2), o valor chegou a R$ 4,59 em alguns postos.

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