Publicado em 24/06/2017 às 08h40.

Manifestação pede retorno da ‘guerra de espadas’ no interior

A prática, anteriormente consagrada patrimônio cultural e imaterial do município, foi proibida pelo Ministério Público da Bahia

Redação
Foto: Washington Silva DCS / PMBA
Foto: Washington Silva DCS / PMBA

 

A proibição da “guerra de espadas” no município de Senhor do Bonfim, no centro-norte do estado, gerou uma manifestação pacífica nas ruas da cidade nesta sexta-feira (23), véspera de São João. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) tomou a decisão de impedir a prática porque causa, anualmente, danos à integridade física e aos patrimônios público e privado.

Em ritmo de marcha fúnebre, os guerrilheiros das espadas levaram toda sua indignação para as ruas, enquanto aguardavam com expectativa o trabalho dos advogados junto ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para reverter a situação. Curiosamente, antes dessa decisão, a “guerra” tinha sido consagrada, através de lei municipal, patrimônio cultural e imaterial de Senhor do Bonfim. Parte da argumentação dos advogados de defesa destaca essa contradição.

Na última quarta (21), um homem chegou a ser preso em uma operação conjunta da Polícia Civil com o MP-BA, sob a suspeita de “traficar” espadas juninas. 150 foram apreendidas com ele, que alegou serem para uso próprio.

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