Publicado em 18/07/2019 às 12h20.

Pedro Alexandre precisa de R$ 2,8 milhões para recuperar estradas

Uma semana após rompimento de barragem, prefeitos falam sobre prejuízos; mais de 14 mil pessoas foram afetadas em Coronel João Sá

Milena Teixeira
Foto: Gov/BA
Foto: Gov/BA

 

Uma semana após o rompimento da barragem Riacho Lagoa Grande, os prefeitos das cidades baianas de Coronel João Sá e Pedro Alexandre falam sobre os principais prejuízos causados pela falha na construção.

O prefeito de Pedro Alexandre, Pedro Gomes, afirmou, na manhã desta quinta-feira (18),  que as estradas da cidade foram mais afetadas no rompimento. De acordo com ele, será preciso pelo menos R$ 2,8 milhões para requalificar as vias do município.

Gomes afirma que, se as rodovias não forem restauradas, as moradores do local serão prejudicados.

“O que mais nos prejudica são estradas. Sem as estradas não tem como ter aula, não tem como levar o pessoal para o hospital e não tem como o comércio movimentar direito”, afirma o gestor. Segundo ele, o município não possui verba para custear a restauração das vias.

Os colégios da cidade, segundo o gestor, devem voltar a abrir as portas na próxima semana. As lojas funcionam normalmente.

Carlos Sobral, prefeito de Coronel João Sá, município mais atingida pelo rompimento, ainda não tem um número preciso do prejuízo. No entanto, ele afirma que 230 pessoas ainda continuam desabrigadas e outras 2069 estão desalojas. Ao todo, 14 mil moradores foram atingidos na falha na construção.

Segundo o gestor, não existe previsão de quando o  comércio, as escolas e os postos de saúde voltam a funcionar. “Só começamos a recuperar as estradas agora”, afirmou  ele.

O bahia.ba tentou contato com Inema, órgão responsável por fiscalizar barragens, mas não obteve retorno até o final desta publicação.

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