Publicado em 19/03/2018 às 14h20.

Fusão Suzano/Fibria nasce com dívida de R$ 50 bilhões

Funcionários acusam empresa de 'não dialogar com a classe' e preferir 'mão de obra barata'

Redação
Foto: Divulgação
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O Sindicato dos Trabalhadores na Silvicultura, no Plantio, nos Tratos Culturais, Extração e Beneficiamento da madeira em Atividades Florestais e Indústrias Moveleiras no extremo Sul da Bahia (Sintrexbem) está preocupado com as condições de trabalho após a fusão da Suzano com a Fibria.

De acordo com publicação do portal Extremus21, os trabalhadores já se mostram insatisfeitos com a “perversa” política de metas de produção da Suzano, e o quadro não parece melhorar com a união. Segundo o presidente da Sintrexbem, Silvânio Alves, a empresa já nasce com uma “dívida monstruosa” de R$ 50 bilhões, o que “certamente sobrará para o trabalhador pagar”.

Agora, a Suzano/Fibria se torna a maior empresa no setor de celulose. A negociação bilionária tornou a Suzano controladora da nova companhia, com 46,6% de participação na sociedade. A fusão foi aprovada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O sindicato alega que a Suzano tem como hábito, o “pouco diálogo com a comunidade”, e que “existe o questionamento” sobre a opção por “mão de obra barata”, ou contratação de profissionais fora da sua área, para pagar uma remuneração menor.

A Associação Baiana de Empresas de Base Florestal (ABAF) ainda não se pronunciou sobre os impactos da fusão na Bahia.

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