Publicado em 17/05/2019 às 21h40.

UFSB vai reduzir investimento em pesquisa para pagar água e energia

Contingenciamentos sobre as despesas não obrigatórias chegam a 54% em instituição do sudoeste do estado

Redação
Foto: Mateus Pereira/Secom
Foto: Mateus Pereira/Secom

 

A Universidade Federal do Sudoeste da Bahia teve o maior percentual de bloqueio orçamentário do Ministério Público e terá agora que reduzir investimentos em pesquisa e extensão para poder efetuar o pagamento de contas de energia e água.

Segundo a instituição, o corte “ameaça, pela inviabilização iminente, serviços básicos e cumprimento de contratos de serviços”. O chamado orçamento discricionário, referente aos recursos que a gestão da universidade pode decidir como utilizar a partir de suas demandas próprias, é de R$ 31.529.663,00 para a UFSB em 2019.

Desse total, que inclui tudo o que pode ser aplicado em termos de custeio e investimento, foram bloqueados R$ 17.014.631,00, o que equivale ao percentual de 54% — não fazem parte do orçamento discricionário o pagamento de salários, encargos trabalhistas, aposentadorias e pensões.

Os bloqueios orçamentários sobre as despesas não obrigatórias variam de 15,82%, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a 54%, na UFSB, segundo dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes). A média era de 29,74%, segundo a associação.

Além da UFSB, os bloqueios orçamentários atingem a Universidade Federal da Bahia (Ufba), a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) e o Instituto Federal da Bahia (IFBA).  Com informações do G1.

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