Publicado em 01/01/2016 às 12h00.

Acordo ortográfico passa a ser obrigatório a partir desta sexta (1º)

Redação

Depois de seis anos de adaptação, as normas do Acordo Ortográfico a partir desta sexta-feira (1º) passam a ser obrigatórias em qualquer manifestação escrita em língua portuguesa. Com a obrigatoriedade vários vocábulos sofrerão mudanças no uso de hífen e na acentuação de verbos e palavras homógrafas (aquelas com mesma grafia, mas com significados diferentes); haverá a extinção do trema; e algumas consoantes serão incluídas oficialmente no alfabeto. Ainda assim, as modificações atingirão apenas 0,8% do total de palavras usadas no Brasil.

Com o acordo, a língua portuguesa escrita será oficialmente a mesma para os oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. As mudanças no vocabulário já estavam sendo atendidas em livros e publicações brasileiras. A maioria das editoras e meios de comunicação adotou as normas em janeiro de 2009, assim como o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

A acentuação gráfica é uma das principais dúvidas entre as mudanças. Com o novo acordo as alterações ocorrem, por exemplo, nas oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, “êm”, “ém” e “êns” no plural ou no singular. É o caso de “voo”, “enjoo”, “leem” e “veem”. As paroxítonas terminadas ditongos crescentes, como “eia” e “oia”, não têm mais acento. Por exemplo: “boia”, “jiboia”, “ideia” e “assembleia”. Como o trema foi abolido, agora escrevemos “frequente” e “sequestro”.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.