Publicado em 20/03/2018 às 14h20.

Desembargadora que difamou Marielle já ironizou ações contra assédio

A desembargadora Marília de Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, escreveu: "Assédio sexual é o quê? Paquera no trabalho????"

Redação
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Foto: Reprodução / Facebook

 

A mesma desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que difamou nas redes sociais a vereadora Marielle Franco (PSOL), morta a tiros na última quarta-feira (14), já ironizou ações contra o assédio sexual e questionou o que seriam minorias, em postagens antigas.

“Assédio sexual é o quê? Paquera no trabalho???? Francamente!!!! Será que não temos nada mais importante pelo que lutarmos???? Uma pia de louça para lavarmos???”, escreveu Marília de Castro Neves, em 2015.

Em seguida, a desembargadora acrescentou: “Até onde se sabe, numericamente somos (as mulheres) maioria, o que não impede a politicamente correta Lei Maria da Penha de ser covardemente utilizada contra o homem nas relações conjugais – ou semelhante. E a inclusão social???? Existe conceito mais amplo??? Qualquer coisa se encaixa nesse amplo portal onde se locupletam todos os que desejam arrecadar fundos para executar esse relevante ‘trabalho social’…..”.

Ela foi alvo de duas representações no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após dizer que Marielle “estava engajada com bandidos”.

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