Publicado em 01/02/2016 às 17h40.

Balança comercial registra superávit de US$ 923 milhões em janeiro

É a primeira vez, em cinco anos, que as exportações brasileiras superam as importações no primeiro mês do ano. Último saldo positivo nesse período havia sido registrado em 2011

Agência Brasil
Foto: Wikimedia Commons
Foto: Wikimedia Commons

 

A balança comercial brasileira teve superávit (exportações maiores que importações) de US$ 923 milhões em janeiro. É o primeiro superávit para o mês em cinco anos. O último saldo positivo no período havia sido registrado em janeiro de 2011 (R$ 397,1 milhões). Trata-se, ainda, do melhor resultado para janeiro desde 2007, quando houve superávit de US$ 2,5 bilhões no mês. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O saldo do primeiro mês do ano resulta de US$ 11,246 bilhões em exportaç ões e US$ 10,323 bilhões em importações. Apesar superaram as importações em janeiro, as vendas externas continuaram caindo, a exemplo do que vinha ocorrendo no ano passado.

A média diária exportada, que corresponde ao volume financeiro por dia útil, ficou em US$ 562,3 milhões em janeiro deste ano. Houve queda de 26,3% em relação a dezembro e de 13,8% na comparação com janeiro de 2015. Já a média diária importada foi US$ 516 milhões, o que significa aumento de 7,7% frente a dezembro e queda de 35,8% sobre janeiro do ano passado.

Metodologia – Os dados da balança comercial têm como base uma nova metodologia. A partir de agora, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável pelos dados, vai usar a Classificação por Grandes Categorias Econômicas para os produtos, em vez da Classificação Segundo o Uso e Destino Econômico.

Segundo o ministério, as mudanças não alteram os valores de exportação, importação e, consequentemente, do saldo comercial. O objetivo da alteração é igualar a classificação usada para balança à utilizada por organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e também pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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