Publicado em 27/01/2016 às 20h20.

Barragem apresenta novo deslizamento de terra em Mariana

Em nota, a mineradora informou que houve uma "movimentação de parte da massa residual" do reservatório de Fundão devido às chuvas das últimas semanas

Folhapress

A barragem da Samarco que se rompeu em Mariana (MG) no dia 5 de novembro, deixando 19 mortos, voltou a apresentar um deslizamento de lama nesta quarta-feira (27). A mineradora confirma a informação, mas diz que o incidente é de pequena proporção e que não há vítimas.

Em nota, informou que houve uma “movimentação de parte da massa residual” do reservatório de Fundão devido às chuvas das últimas semanas.

A massa caiu entre Fundão e a barragem vizinha, Santarém, e permanece no local, diz o comunicado.

Funcionários da empresa, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, foram evacuados do local. As Defesas Civis de Mariana e Barra Longa foram informadas do episódio.

Segundo a Samarco, não houve necessidade de acionamento de alarme.

A Prefeitura de Mariana diz que a mineradora informou que o incidente não representa risco à região e que os cursos de água não devem ser atingidos. O Ministério Público de Minas Gerais, que investiga a tragédia, enviou uma equipe ao local para apurar o problema.

Em nota, o governo de Minas Gerais disse que a Polícia Militar e a Defesa Civil Estadual vão analisar a situação “in loco”. Além disso, afirmou que representantes da Secretaria de Meio Ambiente irão apurar as consequências ambientais do deslizamento e “tomar as providências cabíveis”.

Além de Fundão, há outras duas barragens da Samarco no local, que ficaram de pé, mas sofreram danos estruturais: Germano e Santarém. Estudo encomendado pela mineradora aponta que o rompimento das duas pode causar um desastre maior que o anterior.

No comunicado desta quarta, a Samarco diz que “as estruturas das barragens de Germano e Santarém permanecem estáveis com base no continuo monitoramento”.

Temas: Samarco , fundao , represa

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