Publicado em 22/01/2016 às 18h40.

Caravana nacional de combate ao Aedes aegypti começa pelo Ceará

Com o ministro da Saúde à frente, grupo cumpre agenda nas cidades do Crato e de Juazeiro para conscientizar a população sobre a necessidade de eliminar focos do mosquito

Redação

 

 

 

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MInistro Marcelo Castro, da Saúde (Foto: Agência Brasil)

 

 

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, iniciou, nesta sexta-feira (22), no município do Crato-CE, a caravana de mobilização para o enfrentamento ao Aedes aegypti e à microcefalia. O objetivo é fortalecer as ações de assistência à saúde e conscientizar a população sobre as medidas de prevenção para eliminar focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika.

Depois de reforçar o combate ao mosquito nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e do Maranhão, o ministro inicia uma caravana pelo Nordeste, região que apresenta incidência significativa de casos de dengue e de microcefalia registrados nos estados. No Crato, Marcelo Castro se reuniu com o governador do Ceará, Camilo Santana, prefeitos, secretários de saúde e gestores municipais para conhecer as iniciativas locais e apresentar os detalhes do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia.

De acordo com o ministro, o objetivo da caravana é lançar a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti e intensificar as ações para eliminar os criadouros do mosquito em todo o país. “Vamos tentar visitar o máximo de estados possíveis. Temos que combater esse mosquito que está transmitindo doenças da mais alta gravidade, entre elas, o Zika que tem causado a microcefalia. Não temos ainda remédio e nem vacina contra o vírus Zika, por isso, a única forma que temos de controlar essa epidemia é destruindo todos os potenciais criadouros do mosquito. Dois terços dos criadouros estão dentro das residências. Por isso, precisamos que toda a sociedade se mobilize. Caso contrário, não vamos ter sucesso”, ressaltou.

O Plano Nacional foi lançado pela presidente Dilma Rousseff e envolve 19 órgãos e instituições federais. O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito; Atendimento às Pessoas; e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.

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