Publicado em 10/02/2018 às 16h03.

Chefe da PF explicará ao STF sugestão de arquivamento de processo de Temer

Sobre investigação contra Michel Temer, Fernando Segóvia disse que os "indícios são muito frágeis" e que o inquérito "pode até concluir que não houve crime"

Redação
Foto: divulgação
Foto: divulgação

 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, a explicar declaração que ele deu na sexta-feira (9) à Agência Reuters de que os “indícios são muito frágeis” e que o inquérito “pode até concluir que não houve crime”.

Segóvia se refere ao inquérito em que o presidente Michel Temer é investigado por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro por possivelmente ter recebido ‘vantagens indevidas’ de uma empresa para editar o chamado ‘Decreto dos Portos’.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal, Segóvia “responderá diretamente” a Barroso sobre o assunto na próxima quarta-feira (14). O chefe da PF negou em nota que sugeriu arquivamento do inquérito.

“Afirmo que, em momento algum, disse à imprensa que o inquérito será arquivado. Reafirmo minha confiança nas equipes que cumprem com independência as mais diversas missões. É meu compromisso na gestão da PF resguardar os princípios republicanos. Asseguro a todos os colegas e à sociedade que estou vigilante com a qualidade das investigações que a Polícia Federal realiza, sempre em respeito ao legado de atuações imparciais que caracterizam a PF ao longo de sua história”, disse Segóvia no comunicado.

 

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