Publicado em 05/06/2018 às 12h20.

Cidades mineiras registram segunda noite de ataques a ônibus e prédios

A PM informou que as ocorrências foram registradas nos municípios de Itajubá, Luz, Passos, Tupaciguara, Uberaba, Uberlândia e Varginha

Agência Brasil
Foto: Reprodução/ Jornal O Papel
Foto: Reprodução/ Jornal O Papel

 

Alex Rodrigues

Pelo menos mais 11 veículos, entre carros e ônibus, foram incendiados em, pelo menos, sete cidades de Minas Gerais entre as 18 horas de segunda-feira (4) e a madrugada desta terça (5). No total, 35 veículos foram queimados desde o início da série de ataques criminosos no estado, no último domingo (3), segundo a Polícia Militar.

A PM informou que as ocorrências desta segunda noite de ataques foram registradas nos municípios de Itajubá, Luz, Passos, Tupaciguara, Uberaba, Uberlândia e Varginha. A imprensa local relata que também houve novos casos em Alterosa, Alfenas, Araxá, Machado, Três Pontas, Itajubá e Ipuiuna, mas a PM não confirmou a informação.

Desde o domingo, duas agências bancárias, um caixa eletrônico de autoatendimento, uma delegacia, uma unidade da PM e uma usina de reciclagem também foram alvos de ataques ou ações suspeitas. As autoridades de segurança pública ainda investigam o vínculo entre todas as ocorrências.

Até o momento, não há registros de feridos. Quarenta suspeitos de participar das ações criminosas já foram levados para prestar depoimentos. O governador Fernando Pimentel determinou às forças de segurança pública que priorizem identificar e punir os responsáveis pelos ataques.

As autoridades estaduais procuram manter em segredo os resultados preliminares das investigações, mas, em particular, representantes da PM e da Polícia Civil admitem que uma das hipóteses é de que os ataques sejam comandados por líderes de uma facção criminosa.

Ontem, o porta-voz da PM mineira, major Flávio Santiago, disse que a hipótese de participação de organizações criminosas ganhou força após áudios atribuídos a bandidos serem compartilhados pelas redes sociais. Segundo o porta-voz, a veracidade das mensagens foi descartada pelo serviço de inteligência da corporação, que concluiu que os áudios não tinham conexão com os crimes recentes.

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