Publicado em 18/05/2018 às 21h20.

CNJ vai investigar pagamento de auxílio-moradia a juiz da Lava Jato

Marcelo Bretas é casado com uma juíza que também recebe R$ 4,3 mil mensais; o Conselho Nacional de Justiça prevê que apenas um cônjuge receba o benefício quando o casal é composto por magistrados

Redação
Foto: divulgação
Foto: divulgação

 

A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai investigar possíveis irregularidades no pagamento de auxílio-moradia ao juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela condução da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

A entidade já informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura do pedido de providências. O ministro corregedor, João Otávio de Noronha, tomou a decisão após o ministro do Supremo Gilmar Mendes ter acionado seis órgãos para analisar o caso.

O juiz é casado com a juíza Simone Bretas, que também recebe a verba de R$ 4,3 mil mensais. As regras para concessão do auxílio (regulamentado pelo próprio CNJ) preveem que seja pago apenas um benefício quando o casal é formado por magistrados.

Mas o benefício continuou sendo pago a Bretas porque a Advocacia-Geral da União (AGU) perdeu o prazo para recorrer. Após três anos, ao constatar as falhas, a AGU conseguiu apresentar um novo recurso, que ainda não foi julgado.

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