Publicado em 02/01/2018 às 16h20.

Decisão judicial força PMs a voltarem às ruas do Rio Grande do Norte

Segundo o despacho, agentes que promoveram e defenderam a paralisação da Polícia Militar potiguar deveriam ser presos

Redação
Foto: Reprodução
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A Justiça do Rio Grande do Norte decretou, na manhã desta terça-feira (2), a prisão de agentes que promoveram e defenderam a paralisação da Polícia Militar (PM) no estado, iniciada no último dia 19 de dezembro. Com o impedimento da greve, policiais deixaram os batalhões da região metropolitana de Natal, capital potiguar, para retomar o patrulhamento. Algumas equipes permaneceram nas unidades.

Além disso, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para as associações que representam os militares. Apesar destas agremiações negarem a existência de uma greve, salientaram o prosseguimento da operação ‘Segurança com Segurança’ , a qual postula que militares só devem atuar com carros e equipamentos em condições de uso.

Policiais civis, que atuam em regime de plantão desde o dia 20 de dezembro, tiveram reunião com a delegada-geral de polícia na manhã desta terça-feira (2) e agendaram uma assembleia para o período da tarde.

Policiais militares, civis e bombeiros do estado estavam parados em protesto contra atrasos salariais. Sem policiamento nas ruas, houve aumento da violência e, no último final de semana, o governo federal interviu com o envio de 2,8 mil mulheres e homens e das Forças Armadas para reforçar a segurança.

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