Publicado em 09/12/2016 às 17h49.

Diretor da Odebrecht delata repasse em escritório de amigo de Temer

Repasse faria parte de um total de R$ 10 milhões que presidente teria negociado com Marcelo Odebrecht em reunião no Palácio do Jaburu, em maio de 2014

Redação
Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil
Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

 

O ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, denunciou nesta sexta-feira (9) a entrega de dinheiro em espécie no escritório do advogado José Yunes, um dos conselheiros mais próximos do presidente Michel Temer (PMDB), durante a campanha eleitoral de 2014 – Yunes foi tesoureiro do PMDB em São Paulo e, hoje, é assessor especial de Temer no Palácio do Planalto. As informações foram divulgadas pelo Buzzfeed e confirmadas pelo jornal O Globo.

O repasse faria parte de um total de R$ 10 milhões que o peemedebista teria negociado com o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, em uma reunião no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, dois meses depois do início da Operação Lava-Jato.

Melo Filho disse ainda que, dos R$ 10 milhões supostamente acertados com Temer, R$ 6 milhões seriam para a campanha de Paulo Skaf, presidente da Fiesp e candidato do PMDB ao governo de São Paulo em 2014. Os R$ 4 milhões restantes teriam como destinatário o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, responsável pela distribuição do dinheiro entre outras campanhas do partido.

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