Publicado em 03/03/2018 às 16h00.

Empresa ligada a ministro do Trabalho já foi processada 22 vezes

Há reclamações de que a Fimatec não pagava adicional de insalubridade, hora extra, FGTS, férias e 13º salário

Redação
Foto: Ministério do Trabalho
Foto: Ministério do Trabalho

 

Ligada ao ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, a Fimatec Comércio e Representações já foi alvo de pelo menos 22 processos trabalhistas na Justiça. Em pelo menos oito ações, a empresa de empilhadeiras teve de indenizar os funcionários, de acordo com publicação do jornal O Estado de São Paulo.

Há reclamações de que a Fimatec não pagava adicional de insalubridade, hora extra, FGTS, férias e 13º salário. Yomura foi o nome sugerido pelo PTB após o partido desistir de indicar a deputada Cristiane Brasil (RJ) para a pasta.

O processo mais recente envolvendo a Fimatec foi o de Carlos Ernani da Silva Vianna, movido em janeiro de 2015. O funcionário alegou que trabalhava das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira. Afirmou fazer duas horas extras diárias, sem receber para isso.

A empresa argumentou no processo que Vianna ocupava cargo de confiança e, portanto, “não se sujeitava a controle de jornada”. A juíza Diane Rocha Ahlert, entretanto, entendeu que a Fimatec não apresentou prova de que Vianna, como ocupante de cargo de confiança, recebesse remuneração 40% superior ao seu salário, regra exigida para tal condição. A Fimatec teve de indenizá-lo em R$ 27.101,69.

Em nota, a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho informou que “o secretário executivo Helton Yomura retirou-se da empresa Fimatec no dia 3 de agosto de 2015”.

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