Publicado em 05/12/2018 às 09h34.

Empresário baiano é preso em ação que investiga sonegação de R$ 16 mi em impostos

Ele foi detido em um hotel do em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e já havia sido alvo de operação em 2013

Redação
Foto: Julio Jacobina/DP
Foto: Julio Jacobina/DP

 

Um empresário baiano, de prenome Eric, está entre os três presos em uma operação desencadeada pela Polícia Civil de Pernambuco nesta quarta-feira (5). A ação é de combate a uma quadrilha envolvida com sonegação fiscal e partiu de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte do estado.

As prisões ocorreram após mandados de prisão expedidos pela única Vara da Comarca de Glória do Goitá. Os alvos são dois empresários de distribuição de combustível e outro de transporte. Durante quatro meses de investigação, apurou-se que a sonegação de impostos chega a R$ 16 milhões.

Conforme a Polícia Civil, o empresário baiano estava em um hotel do em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e já havia sido alvo de operação na Bahia em 2013. “Ele foi preso e conseguiu relaxamento de prisão. Lá, a sonegação foi de R$ 300 milhões”, diz o delegado Joselito Amaral, acrescentando que houve cumprimento de mandado de busca e apreensão também em Salvador.

Segundo informações do portal G1, o grupo atuava desde 2017 e, a partir dos documentos obtidos, os investigadores vão apurar a possibilidade do prejuízo aos cofres públicos ser maior. “Vamos verificar se há envolvimento de mais pessoas nessa associação criminosa. Seriam, possivelmente, pessoas que transitam entre as usinas e postos de combustíveis”, afirmou o delegado.

“As distribuidoras não existiam de fato. Então, entre a usina que produziu o etanol e os postos de combustíveis deveria haver o distribuidor, que recolheria esse ICMS para o estado. Isso não existia, então ia direto da usina para as bombas que iam para os veículos e, com isso, havia a sonegação fiscal”, detalhou Amaral.

O empresário baiano foi citado pelo Ministério Público de Pernambuco, em 2016, como sócio de outro homem, preso suspeito de sonegar quase R$ 500 milhões em impostos.

Quarenta policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães participaram da força-tarefa. De acordo com investigadores, esta é a 63ª operação de repressão qualificada de 2018.

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