Publicado em 15/12/2017 às 16h40.

Empresas brasileiras também pedirão fim da neutralidade de rede

Para elas, a decisão dos EUA abre espaço para que o decreto brasileiro que garante a isonomia na internet seja revisto até o fim do primeiro trimestre de 2018

Redação
Foto: Dan Kitwood/Getty Images
Foto: Dan Kitwood/Getty Images

Depois de derrubada a neutralidade de rede, nesta quinta-feira (14), nos Estados Unidos, as empresas de telefonia brasileiras pedirão ao presidente Michel Temer a revisão do termo que garante atualmente a isonomia na internet no país. As operadoras aguardarão as discussões da reforma da Previdência para fazer a solicitação.

Segundo as empresas, os equipamentos instalados na rede para coordenar as informações da internet têm “inteligência” para segurar pacotes de dados por milissegundos e, ainda assim, dar passagem para outros pacotes, sem que isso interfira na velocidade final de navegação contratada pelo cliente – algo que configura quebra da neutralidade de rede.

Para elas, a decisão da agência americana permitirá esse tipo de situação e abre espaço para que o decreto no Brasil seja revisto até o fim do primeiro trimestre de 2018.

No Brasil, um decreto assinado pela ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, fechou todas as portas para esse tipo de prática no país. A portaria tornou ainda mais dura a regra definida pelo Marco Civil da Internet, que coíbe qualquer tratamento discriminatório no tráfego digital.

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