Publicado em 16/06/2019 às 14h30.

Fazendeiros são presos no Pará suspeitos de matar sindicalista bolsonarista

Ex-petista, Carlos Cabral foi o terceiro presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria morto desde 1985

Redação
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Foto: Divulgação / Polícia Civil

 

Dois fazendeiros foram presos neste domingo (16) no Pará, suspeitos da morte do sindicalista Carlos Cabral, assassinado a tiros na última terça-feira (11), em Rio Maria, a 820 km de Belém.

De acordo com a Folha, Cabral é ex-petista e apoiou a eleição de Jair Bolsonaro. Ele agia como grileiro na região da Terra Indígena Apyterewa, onde esperava ter suas áreas legalizadas.

Cabral foi o terceiro presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria morto desde 1985. Naquele ano, seu genro na época, João Canuto, ocupava o cargo quando foi assassinado por pistoleiros.

O segundo sindicalista foi morto em 1991. Cinco anos depois, três cunhados de Cabral foram sequestrados por policiais militares e somente um sobreviveu.

Todos esses crimes tiveram como pano de fundo a disputa fundiária, alimentada pela ocupação desordenada da região a partir dos anos 1970, durante a ditadura militar.

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