Publicado em 24/10/2018 às 12h00.

Folha pede à PF que investigue ameça a jornalistas

Veículo entrou com representação no TSE depois de profissionais serem ameaçados após a reportagem sobre o financiamento de campanha anti-PT no WhatsApp

Redação
Foto: Chonlachai/ 123RF Imagens
Foto: Chonlachai/ 123RF Imagens

 

 

O jornal Folha de S.Paulo entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (23), para pedir à Polícia Federal que investigue as ameaças sofridas pelos profissionais do veículos.

A série de ataques iniciou após a publicação da reportagem sobre o financiamento de uma campanha anti-PT no WhatsApp, por empresários supostamente ligados a Jair Bolsonaro (PSL). A autora da matéria, Patrícia Campos Mello, teria recebido centenas de ameaças nas redes sociais e por email.

Desde a última semana, a Folha alega ter recebido mais de 220 mil mensagens por meio do número de contato do jornal no WhatsApp, de cerca de 50 mil contas diferentes. O diretor da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na América Latina, Emmanuel Colombié afirmou que o “os ataques do candidato Jair Bolsonaro e de seus apoiadores contra o jornal Folha de S.Paulo são inaceitáveis e indignos de um partido que pretende governar o país”.

Além da intimidação nas redes sociais, Patrícia também teve o próprio WhatsApp hackeado. O criminoso ainda enviou mensagens pró-Bolsonaro par aos contatos da agenda da jornalista. Ela recebeu também duas ligações telefônicas com uma voz masculina que proferiu ofensas e mais ameaças.

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