Publicado em 03/01/2018 às 15h40.

Mesmo sob risco de serem presos, policiais civis mantêm greve no RN

Eles alegam falta de recursos estruturais e de dinheiro para pagar passagens, combustíveis e até mesmo alimentação

Redação
Foto: Reprodução
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Mesmo diante da possibilidade de serem presos, os policiais civis do Rio Grande do Norte não se apresentaram nesta quarta-feira (3), na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol/RN). Eles alegam falta de recursos estruturais e de dinheiro para pagar passagens, combustíveis e até mesmo alimentação.

Os agentes haviam decidido em assembleia, realizada na tarde desta terça (2), pela manutenção do trabalho em regime de plantão. São cobrados pagamentos dos salários de novembro, dezembro e décimo terceiro do ano passado.

O Poder Executivo confirmou que ainda não tem um plano substitutivo ao que foi montado para efetivar os pagamentos com os R$ 225,7 milhões que seriam remanejados do Fundo Estadual da Saúde, mas barrados por decisão da Justiça Federal referendada pela Procuradoria Geral da União.

Em nota, a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol/RN), Paoulla Maués, disse que a categoria não age contra a decisão judicial. “Não somos desobedientes, encontramo-nos impossibilitados de obedecer”, afirmou. Ela destacou, ainda, que o “Estado infringe os direitos mais básicos dos trabalhadores sem oferecer-lhes o mínimo de dignidade”.

Em situação similar estão os policiais militares. Gradativamente, desde o início da manhã desta terça, soldados e oficiais voltaram às ruas. Informações da Associação dos Subtenentes e Sargentos de Polícia e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte contabilizam somente 42 das 1.500 viaturas da Polícia Militar potiguar estão em operação nesta quarta-feira.

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