Publicado em 18/11/2017 às 17h30.

Ministro libera condução coercitiva de curador da Queermuseu

A exposição foi fechada em Porto Alegre um mês antes do previsto após protestos de grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL)

João Brandão
Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou atrás e liberou na última sexta-feira (17) a condução coercitiva do curador da exposição Queermuseu para prestar depoimento na “CPI dos Maus Tratos em Crianças e Adolescentes”, em Brasília.

A exposição foi fechada em Porto Alegre um mês antes do previsto após protestos de grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL), que acusavam a exposição e apologia à pedofilia e à zoofilia. O Ministério Público concluiu que não havia conteúdo de apologia na exposição, que contava com nomes internacionalmente reconhecidos como os de Cândido Portinari, Alfredo Volpi e Lygia Clark.

Moraes indeferiu o pedido de habeas corpus do curador Gaudêncio Fidelis para anular o pedido de condução coercitiva, feita pelo presidente da CPI, o senador Magno Malta (PR-ES). Isso significa que o curador gaúcho Gaudêncio Fidelis pode ser levado à força para depor, apesar de ter informado às autoridades que concordava em comparecer à sessão da CPI.

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