Publicado em 24/06/2019 às 15h20.

Pedestres são as principais vítimas de acidentes com ônibus

No ano passado, foram pagas mais de 5,7 mil indenizações por ocorrências com coletivos

Redação
Foto: João Brandão/ bahia.ba
Foto: João Brandão/ bahia.ba

 

Os dados do Relatório Anual do Seguro DPVAT mostram que os acidentes com ônibus são uma realidade preocupante do trânsito brasileiro. Apenas no ano passado, foram pagas 5.748 indenizações por ocorrências envolvendo o veículo, além de micro-ônibus e vans, em todo o país. Na maior parte dos casos, as vítimas eram pedestres.

São Paulo lidera a lista de estados com maior número de pagamentos, somando 20% de indenizações envolvendo o transporte coletivo (1.151 no total). Minas Gerais e Rio de Janeiro aparecem em seguida, com 838 e 801 indenizações, respectivamente.

Do total de vítimas de ocorrências com ônibus, 1.179 foram fatais. Mais de 50% ficaram com sequelas definitivas.

O tipo de cobertura também prevalece entre os pedestres. Das 2.871 pessoas que se deslocavam a pé quando foram atingidas por um coletivo, 1.589 ficaram com algum tipo de invalidez permanente.

Além disso, 827 benefícios foram pagos para casos com vítimas fatais, enquanto 455 vítimas receberam reembolso de despesas médicas e suplementares.

Os passageiros são o segundo tipo de vítima mais atingida. Em 2018, eles somaram cerca de 45% das indenizações pagas por acidentes envolvendo ônibus, o que equivale a 2.620 sinistros.

Destes, 1.342 foram para vítimas de invalidez permanente, 993 para beneficiários de reembolso de despesas médicas e suplementares, e 285 para familiares de passageiros que morreram. Os motoristas, por sua vez, são os menos atingidos nos acidentes de ônibus.

Das 254 indenizações pagas por ocorrências envolvendo os condutores do coletivo, 65 foram para familiares de vítimas fatais, 120 condutores que sofreram com um tipo de invalidez permanente, e 69 receberam o benefício por reembolso de despesas médicas e suplementares.

Diferentemente das ocorrências envolvendo os demais tipos de veículo, a faixa etária de 45 a 64 anos é a principal afetada nas ocorrências com ônibus.

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