Publicado em 26/09/2018 às 09h34.

Primo de Beto Richa é alvo de operação da PF no Paraná

Luiz Abi Antoun ainda não foi encontrado; segundo advogado, ele está em viagem ao Líbano

Redação
Foto: Polícia Federal/ Divulgação
Foto: Polícia Federal/ Divulgação

 

São cumpridos na manhã desta quarta-feira (26) pela Polícia Federal, 92 mandados judiciais na 55ª fase da Operação Lava Jato em cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de Operação Integração II.

O empresário e primo do ex-governador Beto Richa (PSDB) Luiz Abi Antoun é um dos alvos de prisão temporária. Ele ainda não foi encontrado.

O advogado dele Anderson Mariano, disse ao portal G1 que o cliente está em viagem ao Líbano, com autorização da Justiça Estadual. A passagem de retorno ao Brasil está marcada para outubro, para as audiências da Operação Publicano, de acordo com o advogado.

O diretor da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) João Chiminazzo Neto é alvo de uma ordem preventiva de prisão.

A investigação mira os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato em um esquema relacionado à administração das rodovias federais no Paraná que fazem parte do chamado Anel da Integração.

Um dos esquemas, intermediado pela ABCR, movimentou R$ 240 mil mensais em 2010 em propina, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

Do total de mandados, 73 são de busca e apreensão, três são de prisão preventiva e 16 são de prisão temporária. Os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e associação criminosa, dentre outros.

Luiz Abi tinha sido preso no dia 11 de setembro na Operação Rádio Patrulha, que investiga suposta organização criminosa durante o governo de Beto Richa, que também foi preso na ação. Os dois e mais 13 investigados foram soltos no dia 14 de setembro após uma determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os alvos das outras ordens judiciais, segundo o Ministério Público Federal (MPF), estão concessionárias que administram o Anel de Integração do Paraná: Econorte, Ecovia, Ecocataratas, Rodonorte, Viapar e Caminhos do Paraná, além de intermediadores e agentes públicos corrompidos beneficiários de propina.

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