Publicado em 19/04/2018 às 15h58.

Procuradores dizem que ‘não é viável’ diferenciar visitas a Lula

Negativa se dá diante dos diversos pedidos feito por políticos e demais apoiadores para visitar e fazer vistoria na 'cela especial' em que o ex-presidente cumpre sua pena em Curitiba

Redação
Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images
Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images

 

Procuradores da República que compõem a força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) entendem que “não é viável a fixação ou a elasticidade de horário diferenciado para visitas” ao ex-presidente Lula, que está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.

Negativa se dá diante dos diversos pedidos à Justiça Federal feito por políticos e demais apoiadores para visitar e fazer vistoria na ‘cela especial’ em que o ex-presidente cumpre sua pena desde o dia 7 último.

“Seja por conveniência da administração, seja para se criar injusto discrímen em relação aos demais custodiados ali recolhidos”, diz trecho do documento da força-tarefa da Lava Jato, anexado ao processo de execução penal de Lula.

O MPF se manifestou também contra a vistoria da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, comunicada à juíza Carolina Moura Lebbos na terça (17) à noite, e marcada para esta quinta (19), dia da segunda visita da família do petista.

“Inicialmente há que se observar que a diligência que a comissão pretende realizar no dia 19 de abril de 2018 é materialmente inviável porquanto no mesmo dia da semana está estabelecido o horário de visitas para os parentes e demais pessoas elencadas no art. 41, X, da Lei de Execuções Penais”, diz o procurador regional da República Januário Paludo.

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