Publicado em 03/02/2017 às 15h30.

Sírio demite médica que divulgou dados de Marisa Letícia no WhatsApp

Gabriela Munhoz enviou mensagens em um grupo formado por colegas da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, onde se formou em 2009

Redação
Foto: Paulo Lopes/ Estadão
Foto: Paulo Lopes/ Estadão

A reumatologista Gabriela Munhoz, de 31 anos, foi demitida do Hospital Sírio-Libanês, nesta sexta-feira (3), após compartilhar dados sigilosos sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva em um grupo de WhatsApp. Segundo o jornal “O Globo”, Gabriela enviou mensagens no grupo MED IX”, formado por colegas da faculdade de medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, onde se formou em 2009.

Em nota à imprensa, o Hospital Sírio-Libanês confirma a demissão em razão do compartilhamento de informações, mas não diz quando foi consumada. A unidade afirma ainda “ter uma política rígida relacionada à privacidade de pacientes” e repudia a quebra do sigilo por profissionais de saúde.

Nesta quinta (2), o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) emitiu uma nota pública informando que instaurou nova sindicância para apurar a divulgação de novos dados sigilosos do diagnóstico de Marisa. “O exercício da medicina deve respeitar e preservar todos os aspectos do doente: físico, emocional e moral, transcendendo tabus, crenças e preconceitos, em nome da fidelidade ao compromisso de tratar e cuidar de todos, sem qualquer distinção”, diz um trecho do documento..

Segundo o Código de Ética Médica, é vedado ao médico “permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade e liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa”.

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