Publicado em 28/01/2016 às 15h20.

Economist critica carnaval no Brasil: ‘Festejando no precipício’

Revista britânica diz que o feriado carnavalesco não representa uma trégua na crise do país, que sofre com a situação econômica e com o surto de Zika vírus

Agência Estado
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Reprodução

 

A revista britânica The Economist publica reportagem na edição desta semana para atualizar o difícil cenário político e econômico do Brasil. Com o título “Festejando no precipício”, a publicação diz que o feriado de carnaval não vai proporcionar nenhuma pausa na crise do país, que sofre com o aprofundamento da situação política e econômica e ainda tem de lidar com o surto de Zika vírus.

Apesar de reconhecer que a estabilidade dos juros na semana passada era justificada, a revista também critica a estratégia de comunicação do Banco Central, que sinalizou manutenção do juro a poucas horas da reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom). “Ao invés de apoiar a credibilidade financeira do Brasil, o BC conseguiu prejudicar ainda mais.”

A reportagem nota que outros problemas econômicos continuam crescendo no Brasil e apenas no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos das empresas. Neste ano, a revista diz que outro 1 milhão de empregados podem perder o trabalho. Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment, a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tentam avançar com as reformas. Alas do PT, porém, já demonstraram ser contrárias à intenção de aumento da idade mínima para aposentadoria, diz a Economist.

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