Publicado em 07/06/2019 às 09h07.

Após decisão do STF, Petrobras retomará planos de privatização de US$ 32,3 bi

Estatal deve levar adiante venda de subsidiárias como Liquigás e BR Distribuidora

Redação
Foto: Divulgação/ Agência Petrobras/ Arquivo
Foto: Divulgação/ Agência Petrobras/ Arquivo

 

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) que liberou a venda de subsidiárias de estatais sem aval do Congresso, a Petrobras vai retomar seu cronograma de venda de ativos. Somadas, as principais participações acionárias à venda somam US$ 32,3 bilhões, considerando empresas como BR, Liquigás, Gaspetro, além de oito refinarias e da TAG, rede de gasodutos no Norte e Nordeste. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com a publicação, no caso da TAG, a Petrobras já havia anunciado a venda da empresa para a francesa Engie, por US$ 8,6 bilhões. A operação havia sido suspensa, porém, por uma liminar do ministro Edson Fachin na semana passada. Na última quinta-feira (6), ele liberou a venda da subsidiária.

A estratégia da companhia é gerar recursos extras para lidar com seu elevado nível de endividamento, atualmente em US$ 68,3 bilhões, e ter fôlego para acelerar os investimentos no pré-sal, sua principal prioridade para elevar a receita e o lucro.

Assim, a prioridade agora da estatal é se concentrar nas operações maiores, como a Liquigás e a venda adicional das ações da BR Distribuidora . No caso da Liquigás, o objetivo é se desfazer de 100% da companhia, que atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP).

Também volta ao radar a venda de 30% das ações da BR, o que poderia resultar numa arrecadação de ao menos R$ 8 bilhões à Petrobras. Hoje, a estatal tem 70% da BR. Com a operação, através de uma oferta pública secundária de ações, a subsidiária de combustíveis deixaria de ser considerada uma estatal.

Até 2023, a meta da Petrobras é levantar US$ 26,9 bilhões com a venda de ativos.

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