Publicado em 22/10/2018 às 13h20.

CNBB e mais seis entidades pedem equilíbrio às vésperas do 2º turno

As entidades divulgaram nota de apelo para que o equilíbrio e o respeito prevaleçam às vésperas das eleições

Redação
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

 

Sete entidades civis, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), repudiaram a violência que desencadeou agressões em distintos níveis nas ruas e nas redes sociais.

As entidades divulgaram nota de apelo para que o equilíbrio e o respeito prevaleçam às vésperas das eleições. O comunicado não menciona partidos políticos nem candidatos, mas alerta sobre os riscos das fake news no cenário político nacional.

“[O grupo quer] reiterar imperiosa necessidade de preservação de um ambiente sociopolítico genuinamente ético, democrático, de diálogo, com liberdade de imprensa, livre de constrangimentos e de autoritarismos, da corrupção endêmica, do fisiologismo político, do aparelhamento das instituições e da divulgação de falsas notícias como veículo de manipulação eleitoral, para que se garanta o livre debate de ideias e de concepções políticas divergentes, sempre lastreado em premissas fáticas verdadeiras.”

A nota é assinada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat).

O documento destaca ainda que há um “peremptório repúdio a toda manifestação de ódio, violência, intolerância, preconceito e desprezo aos direitos humanos, assacadas sob qualquer pretexto que seja, contra indivíduos ou grupos sociais”.

Por fim, a nota acrescenta que é necessário ter “a compreensão de que não há desenvolvimento sem justiça e paz social, como não há boa governança sem coerência constitucional, e tampouco pode haver Estado Democrático de Direito sem Estado Social com liberdades públicas”.

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