Copom inicia hoje reunião para definir taxa Selic
Para instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, a Selic deve ser mantida no atual patamar – 6,5% ao ano até o final de 2018
Kelly Oliveira
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (19), em Brasília, reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic. Na quarta (20), às 18h, após a segunda parte da reunião, o comitê anunciará a decisão.
Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve ser mantida no atual patamar – 6,5% ao ano até o final de 2018. Em maio, após um ciclo de 12 quedas consecutivas, o Copom decidiu manter a Selic no atual patamar, o menor nível histórico. Para 2019, as intuições financeiras esperam por aumento da Selic, encerrando o período em 8% ao ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC,, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.
Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao definir a taxa Selic, o BC considera a meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%
Para o mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vai fechar o ano abaixo do centro da meta, em 3,88%. Para 2019, a estimativa é 4,10%.
Mais notícias
-
Economia
22h20 de 22 de abril de 2024
Dólar cai para R$ 5,16 à espera de dados nos Estados Unidos
Bolsa sobe pela terceira vez seguida e supera os 125 mil pontos
-
Economia
16h37 de 22 de abril de 2024
Como fortalecimento do dólar afeta os mercados e a economia mundial
Força subjacente do dólar persistirá enquanto excepcionalismo dos EUA e a inflação teimosa continuarem
-
Economia
16h06 de 22 de abril de 2024
Dívida soberana global deve se tornar foco de atenção, diz Campos Neto
Presidente do BC diz que é preciso achar soluções privadas
-
Economia
14h47 de 22 de abril de 2024
Petz: ações subiram 10% após disparada com anúncio de fusão com Cobasi
Após anúncio de fusão, ações de Petz saltaram 37%
-
Economia
14h41 de 22 de abril de 2024
Petrobras: Bradesco eleva ação a compra com dividendos; ‘poeira baixou’
Banco estima rendimento de dividendos da Petrobras para 2025 em 13%, acima da média global de 10% para 2025
-
Economia
14h38 de 22 de abril de 2024
C&A planeja chegar a 330 ‘mini C&As’ para dar salto de produtividade, diz CEO
Estratégia por atrás dos objetivos para triênio que vai até 2026
-
Economia
14h04 de 22 de abril de 2024
Bahia é um dos três estados que mais renegociam contratos do Fies
O estado ficou atrás somente de São Paulo e Minas Gerais em dívidas renegociadas
-
Economia
12h10 de 22 de abril de 2024
Ibovespa recua com Vale e dólar sobe em semana de balanços e inflação nos EUA
Números trimestrais de Meta, Microsoft, Alphabet e Vale são destaque nos próximos dias
-
Economia
10h30 de 21 de abril de 2024
Refinaria diz que está adotando ‘medidas’ para evitar desabastecimento de combustíveis
Companhia reforça que, em dois anos, investiu mais de R$ 2 bilhões na revitalização e recuperação da Refinaria de Mataripe
-
Economia
09h30 de 21 de abril de 2024
Aposta do Rio de Janeiro fatura R$ 102 milhões na Mega-Sena
Próximo sorteio acontecerá na terça-feira (23)