Publicado em 09/05/2019 às 13h00.

Em abril, IBGE prevê que safra 2019 de grãos na Bahia será 14,9% menor que a de 2018

Neste ano, a safra de algodão deve chegar a 1.450.200 toneladas no estado, 16,2% superior à de 2018

Redação
Foto: Divulgação/ Agência Brasil
Foto: Divulgação/ Agência Brasil

A quarta estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) em 2019 totalizou, em abril, 7.935.432 toneladas. Ficou levemente superior à estimativa de março (+0,6% ou mais 48.092 toneladas) e, por isso, reduziu um pouco a previsão de queda em relação à safra recorde de 2018 (9.323.119 toneladas), para -14,9%, frente a -15,4% no mês anterior.

O que puxou a pequena alta na previsão da safra baiana de grãos, entre março e abril, foi o aumento de 5,7% na estimativa de produção do algodão herbáceo, de um mês para o outro.

Neste ano, a safra de algodão deve chegar a 1.450.200 toneladas no estado, 16,2% superior à de 2018 (mais 202.046 toneladas) e a segunda maior da história, abaixo apenas da safra recorde de 2011, quando o estado colheu 1.579.764 toneladas do produto.

A Bahia é o segundo maior produtor de algodão do país, atrás apenas de Mato Grosso, e deverá responder por 22,8% da safra nacional em 2019, estimada em 6.362.125 toneladas.

Para o Brasil como um todo, em abril, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2019 foi estimada em 231,5 milhões de toneladas, 2,2% superior à safra de 2018 (mais 5,0 milhões de toneladas) e 0,6% acima da divulgada em março (mais 1,4 milhão de toneladas).

As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.

A partir das informações da estimativa de abril, a Bahia mantém sua participação na produção nacional de grãos em 2019: 3,4%, a 8ª maior contribuição. Mato Grosso deverá continuar na liderança, respondendo por 26,9% do total, seguido por Paraná (16,0%) e Rio Grande do Sul (14,6%).

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