Publicado em 07/10/2016 às 09h00.

Governo projeta leilões mais concorridos

Otimista, setor tem que ficar atento para que o momento não se perca, sendo necessário completar a nova regulamentação da área

Ana Lucia Andrade
(Foto Marinelson Almeida/Flickr)
(Foto Marinelson Almeida/Flickr)

 

A aprovação, pela Câmara dos Deputados, da lei que desobriga a Petrobrás de atuar em todos os campos de exploração do pré-sal e ser sua operadora única vai reforçar um processo de atração de investimentos privados que já deu seus primeiros passos, avaliou o secretário de Petróleo, Gás e Combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix. “O humor já mudou para melhor”, disse. Porém, para que o momento não se perca, é necessário completar a nova regulamentação do setor e, evidentemente, oferecer negócios.

O governo vai retomar os leilões de áreas de petróleo no ano que vem. Já em março, será realizada a 4.ª rodada de campos marginais terrestres. Mas os dois principais eventos do ano deverão ocorrer no terceiro trimestre: a 14.ª rodada de concessões de blocos exploratórios e a 2.ª rodada do pré-sal. Na 14.ª rodada, estarão campos em mar e em terra. Entre os terrestres, estarão áreas vizinhas às que a Petrobrás colocou à venda.

Para viabilizar os investimentos, faltam algumas definições. Por exemplo, como o governo vai lidar com campos de exploração do pré-sal cujas reservas alcançam áreas já concedidas há anos, pelo regime de concessão, e as regras de conteúdo local. “Temos um conjunto de medidas que, somadas, são a deixa para os investimentos darem um salto”, afirmou. Ele observou que, mesmo com a regulamentação incompleta, já ocorreram negócios importantes este ano, como a aquisição, pela Statoil, do campo de Carcará.

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