Publicado em 10/06/2019 às 10h56.

Indicadores do mercado de trabalho mostram piora em maio, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego caiu 6,7 pontos; esse é o menor nível desde junho de 2016

Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

Os dois indicadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) que buscam registrar tendências do mercado de trabalho no país tiveram piora na passagem de abril para maio deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 6,7 pontos em maio.

O indicador, que busca antecipar tendências futuras do mercado de trabalho e é calculado com base em entrevistas com empresários da indústria e dos serviços e com consumidores, chegou a 85,8 pontos com a queda, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o menor nível desde junho de 2016 (82,2 pontos).

De acordo com o pesquisador Rodolpho Tobler, da FGV, essa, que é a quarta queda consecutiva do Iaemp, é fruto de desapontamento com o ritmo de recuperação da atividade econômica e dos elevados níveis de incerteza.

O outro índice, Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a percepção dos consumidores sobre a situação atual do mercado de trabalho, subiu 0,9 ponto, para 95,7, a maior pontuação desde dezembro do ano passado.

O ICD é medido em uma escala de zero a 200 pontos, em que quanto maior a pontuação, pior é o resultado.

De acordo com Tobler, apesar de ainda estar abaixo do nível do período eleitoral, o ICD teve seu terceiro resultado negativo e ainda está em um patamar elevado. Para ele, o dado confirma a percepção de lentidão na recuperação do mercado de trabalho.

 

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