Publicado em 30/06/2018 às 19h30.

Petrobras deve ampliar prazo para venda de refinarias

Decisão do Supremo Tribunal Federal exigindo que o Congresso aprove todas as de vendas estatais lançou novo obstáculo ao esforço para vender as refinarias, que já vinha sofrendo com pouco interesse de potenciais compradores

Redação
Foto: Divulgação
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A Petrobras deverá ampliar mais uma vez o prazo para a assinatura de acordos de confidencialidade junto a interessados em um processo aberto pela companhia para venda de 60% de sua participação em ativos de refino e logística no Nordeste e Sul do País, de acordo com publicação da Reuters.

Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski nesta semana, exigindo que o Congresso aprove todos os programas de vendas de empresas controladas pelo Estado, lançou um novo obstáculo ao esforço para vender as refinarias, que já vinha sofrendo com pouco interesse de potenciais compradores.

O atual prazo para potenciais interessados assinarem os acordos de confidencialidade termina na próxima segunda-feira, mas a fonte disse que isso poderia ser prorrogado.

Em um comunicado ao mercado em 18 de junho, a Petrobras informou que cinco empresas haviam assinado acordos de confidencialidade. Mas, geralmente, a assinatura desses acordos apenas permite mais acesso a informações detalhadas sobre os ativos à venda e não sinaliza interesse firme.

O grupo brasileiro Ultrapar, a Cosan SA Indústria e Comércio e a Cepsa SA, empresa de energia controlada pelo fundo soberano Mubadala Development Co, estão entre as cinco empresas que assinaram acordos de confidencialidade.

A estatal, porém, espera que mais investidores assinem acordos de confidencialidade antes de passar para a próxima fase do processo de venda das refinarias.

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