Publicado em 11/01/2017 às 10h03.

Produção industrial cai na Bahia em novembro

Retração no acumulado chega a quase 5%; outros estados nordestinos também apresentam queda, conforme IBGE

Redação
Foto: Pixabay
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A produção industrial avançou em cinco dos 14 locais investigados na passagem de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (11). No maior parque industrial do país, São Paulo, houve alta de 1,6%, acima da média nacional, de +0,2%.

Em relação a novembro de 2015, indústria recuou em nove dos 15 locais pesquisados. Em relação a novembro de 2015, a produção industrial em São Paulo avançou 1,3%, contra uma queda de 1,1% na média nacional.  Na passagem de outubro para novembro, os avanços mais intensos ocorreram no Pará (6,6%), Minas Gerais (5,9%) e Amazonas (4,4%), informou o IBGE. Paraná (2,4%) também registrou alta acima da média.

Em queda- Na direção oposta, houve retração em Região Nordeste (-5,2%) e Pernambuco (-4,9%), que apontaram os resultados negativos mais acentuados. As demais taxas negativas foram ocorreram na Bahia (-2,1%), Ceará (-1,9%), Goiás (-1,6%), Rio de Janeiro (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,8%) e Espírito Santo (-0,5%).

No acumulado entre janeiro e novembro de 2016, frente a igual período de 2015, a redução na produção nacional ocorreu em 14 dos 15 locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à média nacional, que ficou em uma queda de 7,1%.

Estão com a produção industrial encolhendo no ano os Estados do Espírito Santo (-20,3%), Amazonas (-11,7%), Pernambuco (-10,8%) e Goiás (-8,8%). Também Minas Gerais (-6,8%), São Paulo (-5,6%), Paraná (-5,1%), Ceará (-4,8%), Bahia (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,5%), Rio Grande do Sul (-4,4%), Santa Catarina (-4,0%), região Nordeste (-3,4%) e Mato Grosso (-1,1%).

O Pará (9,3%) registrou o único avanço no índice acumulado no ano, “impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo da atividade de indústrias extrativas minérios de ferro em bruto”, segundo o IBGE.

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