Publicado em 20/10/2017 às 11h20.

Rendimento do trabalhador baiano apresenta ganho real em 2016

O ganho passou de R$ 2.356,19, em 2015, para R$ 2.404,68 em 2016 – superior à média do trabalhador brasileiro, que subiu 0,79%

Redação
Foto: Reprodução/ EBC
Foto: Reprodução/ EBC

 

O rendimento médio do trabalhador baiano em 2016 exibiu aumento real de 2,06%, e passou de R$ 2.356,19, em 2015, para R$ 2.404,68 em 2016 – superior ao ganho real médio do trabalhador brasileiro, que avançou 0,79% no período. Os números foram divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI).

No intervalo, a Bahia contabilizava, em dezembro de 2016, 2.171.345 empregos formais – uma perda de 141.059 postos comparativamente ao registrado em dezembro de 2015, quando o estoque havia sido de 2.312.404. Em um ano, houve retração de 6,10% no total de empregos formais – recuo superior ao constatado para a Região Nordeste (-5,20%) e para o Brasil (-4,16%).

Setores – De 2015 a 2016, na Bahia, todos os setores de atividade econômica revelaram variação negativa no estoque de empregos formais. A Administração Pública, com recuo de 52.538 no número de postos formais, foi o setor com a maior perda absoluta de um ano ao outro. Em seguida, por ordem decrescente, vieram Serviços (-40.840 postos formais), Construção Civil (-20.558 postos), Comércio (-16.377 postos), Indústria de Transformação (-7.305 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1.495 postos), Extrativa Mineral (-1.204 postos) e Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca (-742 postos). Em termos relativos, a atividade com maior retração foi a Construção Civil, com queda de 15,4% em um ano.

Escolaridade – Os trabalhadores com ensino médio completo foram os que se depararam com o maior número de postos fechados, uma redução de 69.459 empregos formais – o que equivale a uma retração de 5,25% no estoque do grupo de um ano ao outro. Também se mostraram bastante sensíveis à situação de deterioração do mercado de trabalho formal baiano aqueles com ensino fundamental completo e ensino médio incompleto, com perdas de 15.652 e 14.586 postos, respectivamente.

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