Anitta rebate acusação de racismo: ‘Não passei a característica de ninguém’

Anitta usou as redes sociais na tarde desta segunda-feira (11) para se defender das acusações de racismo que vem sofrendo após o episódio no Bloco das Poderosas, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, a artista alertou a polícia sobre um rapaz que estaria cometendo furtos em seu bloco, mas passou a ser taxada de racista por supostamente ter julgado o homem pela sua cor. “Galera que pergunta sobre sábado. As pessoas no chão estavam pedindo pra eu avisar a polícia que tinha um ladrão no meio do público. E foi isso que eu fiz. A visão de cima, por mais que seja ampla não é suficiente para eu ver com detalhes o que se passa em meio a multidão”.

Galera que pergunta sobre sábado. As pessoas no chão estavam pedindo pra eu avisar a polícia que tinha um ladrão no meio do público. E foi isso que eu fiz. A visão de cima, por mais que seja ampla não é suficiente para eu ver com detalhes o que se passa em meio a multidão.

— Anitta (@Anitta) 11 de março de 2019

A carioca ainda explicou que não apontou nenhuma característica que indicasse que o rapaz que tinha sido pego por engano seria quem estava cometendo o delito. “Eu não passei a característica de ninguém, não apontei, apenas disse que havia uma pessoa roubando. Coube à polícia atuar e apurar”.

Eu não passei a característica de ninguém, não apontei, apenas disse que havia uma pessoa roubando. Coube à polícia atuar e apurar.

— Anitta (@Anitta) 11 de março de 2019

Um internauta ainda tentou discutir com a Poderosa dizendo que ela precisava ter certeza do que estava falando. “Mas tem que ter certeza né mana, nao adianta apontar pro inocente, bjs”, e recebeu uma resposta atravessada da funkeira. “Você sabe ler?”, escreveu Anitta.

O caso
Do alto do trio elétrico a cantora alertou os policiais de que teria visto um rapaz roubando os celulares do público e pediu para que o suposto meliante fosse retirado do seu Bloco. Horas depois, durante o depoimento do jovem na 5ª DP de Mem de Sá, os policiais perceberam que haviam cometido um equívoco e liberaram o rapaz.