Publicado em 12/07/2019 às 08h46.

Carlinhos Maia sorteou celulares de donos de lojas suspeitos de sonegação

De acordo com O Ministério Público, influencer ganhava aparelhos em troca da divulgação do estabelecimentos, que eram de Maceió (AL) e Goiânia (GO)

Redação
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

 

O humorista Carlinhos Maia está entre os influencers que sortearam celulares de quatro lojas, em Maceió (AL) e Goiânia (GO), cujos donos foram presos nesta terça-feira (9), acusados pelo Ministério Público de Alagoas de sonegação fiscal. Segundo o UOL, a investigação aponta que os influenciadores ganhavam os aparelhos em troca da divulgação dos estabelecimentos.

O empresário Kel Ferreti e o publicitário Diogo Moreira também fizeram o sorteio entre os seguidores em troca da divulgação nas redes sociais. Já a modelo Gabriela Sales, conhecida como a Rica de Marré, teria feito propaganda da idoneidade de uma das lojas.

Thiago Prado, delegado da seção de crimes cibernéticos da Deic, Divisão Especial de Investigação e Capturas) da Polícia Civil de Alagoas, ressalta a importância de verificar a origem dos produtos comprados ou recebidos, para não “responder criminalmente” caso tenha “origem ilícita”:

“As pessoas devem ter cuidado para verificar a origem do produto recebido para não vir a responder criminalmente. Se receber algo de origem ilícita poderá responder pelo delito de receptação e terá de fazer devolução do objeto a polícia”.

A operação Fruto Proibido prendeu ao todo 14 em Alagoas, Goiás e São Paulo, suspeitos de sonegaram juntos mais de R$ 10 milhões em impostos. Foram expedidos 18 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão contra a organização criminosa, que também vendia outros aparelhos eletrônicos. Dois irmãos proprietários de loja foram presos após se entregar à polícia, enquanto outros dois acusados seguem foragidos.

Procurados pelo UOL, Carlinhos Maia, Kel Ferretie Gabriela Sales não responderam. Já o publicitário Diogo Moreira fez uma publicação nos Stories do Instagram e garantiu que não sabia que as lojas comercializavam produtos sem notas fiscais.

“A pessoa tem a empresa, tem o negócio jurídico, tinham tudo certinho era a mesma coisa de eu divulgar outra empresa. Como é que eu ia saber que o cara estava sonegando imposto?”, disse Diogo.

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