Publicado em 17/01/2018 às 10h20.

Estátua Viva do Pelô vende pipocas para sobreviver

Famoso no Centro Histórico há mais de uma década, o artista diversificou a atividade para complemento de renda em plena crise

James Martins
Foto: Alessandra Benini / bahia.ba
Foto: Alessandra Benini / bahia.ba

 

Diante da crise econômica que não poupa ninguém, a famosa Estátua Viva do Centro Histórico de Salvador resolveu se mexer e diversificar a fonte de renda vendendo pipocas próximo ao local onde se notabilizou por ficar parado até o pingar de uma contribuição em seu cofrinho. Cada saquinho custa apenas R$ 1.

Adenilto Pereira desenvolve o trabalho performático desde o ano 2000, quando iniciou em Porto Seguro. Natural de Camacã, também no sul do estado, ele é a Estátua Viva do Pelô há pelo menos 14 anos e agora botou também uma guia de pipoca. “Na verdade quem fica no carrinho é minha esposa, mas como ela está doente, eu assumi esses dias”, disse ao bahia.ba.

estatua viva pipoca 2

 

Famoso pela capacidade de permanecer imóvel, o artista é considerado pela comunidade – e por diversos turistas – como isso mesmo: um bem imóvel, um monumento da Praça da Sé. Monumento, porém, com coração, costelas, estômago e filhos para sustentar. Sua imagem circula o mundo através dos cliques dos visitantes.

Na função de pipoqueiro, paramentado de estátua, ele também é alvo de fotografias com a clientela, principalmente as crianças. Mas não cobra nada mais por isso. É apenas um real mesmo, da pipoca. E tá tudo certo!

Como pipoqueiro, ele não cobra para tirar fotos com os clientes (Foto: Alessandra Benini / bahia.ba).
Como pipoqueiro, ele não cobra para tirar fotos com os clientes (Foto: Alessandra Benini / bahia.ba).

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.