Publicado em 10/04/2019 às 13h02.

Fãs relatam arrastão em show de Marília Mendonça e PM culpa produção

Em resposta ao bahia.ba, assessoria afirmou que PM foi avisada do evento em "prazo insuficiente" para viabilizar "policiamento ostensivo"

Luiz Felipe Fernandez da Cunha
Foto: Divulgação/Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria

 

O que para muitos pode ter sido encarado como uma sorte – assistir ao “show surpresa” da cantora Marília Mendonça – se transformou em um pesadelo para outros.

Algumas pessoas que compareceram a gravação do DVD da artista na terça-feira (9) relataram que houve um “arrastão” no Pelourinho e no entorno da região. Marília Mendonça é acusada de ter ignorado, mesmo tendo ciência do tumulto na plateia. “Seguiu o show. Ela estava vendo”, diz o relato de uma jovem. “Seguiu como se nada tivesse acontecendo”, postou outro no Instagram.

“O show estava cheio, ok, beleza, normal. Era gratuito, mas começou a acontecer umas rodas enormes […] Quando olhei para frente estava acontecendo um arrastão no meio do show, os caras estavam arrancando celular, arrancando as coisas das pessoas, tirando da calça da pessoa. Isso estava acontecendo na minha frente”, diz a testemunha, que afirma que tentou “buscar ajuda” policial, mas sem sucesso: “Eles deram risada”.

E não apenas os fãs da cantora foram pegos de surpresa com o show relâmpago e gratuito de Marília, que contou com participação especial de Léo Santana. Por meio de nota emitida pela assessoria, a Polícia Militar se eximiu da culpa pela falta de policiamento, e acusou a produção da artista de ter informado da apresentação em cima da hora:

“A produtora responsável pelo show, que ocorreu no Largo do Pelourinho, na noite desta terça-feira (9), informou à PM sobre a realização do evento às 10h de ontem, prazo insuficiente para a adoção de qualquer medida de intensificação do policiamento ostensivo”.

Uma viatura do 18° BPM foi enviada ao local, com o “efetivo razoável diário” que se deslocou para a “cobertura mínima para o evento”. A corporação afirmou que “não é admissível” que “qualquer organizador de eventos” não entre em contato com as autoridades antes da realização de show em via pública.

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