Publicado em 19/06/2017 às 08h30.

Gerônimo revela seu filme preferido para os leitores de #QuemIndica

A obra escolhida pelo autor de "É d'Oxum" é um filme brasileiro anterior ao Cinema Novo, que fez grande sucesso internacional e ficou cinco anos em cartaz na França

Redação
O cantor Gerônimo considera a Concha patrimônio do 'povão' baiano (Foto: Elói Corrêa/GOVBA)
Foto: Elói Corrêa/GOVBA

 

O cantor e compositor Gerônimo é autor de alguns dos maiores clássicos da música baiana, como “É d’Oxum” (com Vevé Calazans) e “Eu Sou Negão”. Além de músico excelente, ele também revelou seu talento cênico em participações no cinema e na tevê, atuando em obras como “Cidade Baixa” e na minissérie “O Brado Retumbante”.

Por essas e outras, pedimos a recomendação cinematógrafica de Gerônimo para os leitores da coluna #QuemIndica. E a dica dele é o filme “O Cangaceiro” (1953) – marco da Companhia Cinematográfica Vera Cruz.

o cangaceiro

 

Escrita e dirigida por Lima Barreto, com diálogos elaborados por Rachel de Queiroz, a película, anterior ao Cinema Novo, foi o primeiro longa brasileiro a fazer sucesso internacional e ganhou os prêmios de melhor filme de aventura e de melhor trilha sonora no Festival Internacional de Cannes.

“O Cangaceiro” teve distribuição da Columbia Pictures e chegou a ficar cinco anos em cartaz na França. Uma curiosidade: foi durante as gravações do filme que os Demônios da Garoa conheceram o compositor Adoniran Barbosa.

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