Publicado em 07/12/2017 às 22h00.

João Bosco critica nome de operação da PF que faz alusão a sua música

A operação "Esperança Equilibrista" investiga reitor universitário envolvido em suposto desvio de dinheiro

Redação
Foto: Divulgação
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O músico João Bosco publicou em sua página no Facebook nesta quinta-feira (6) uma nota de repúdio contra o nome da operação “Esperança Equilibrista”, realizada pela Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU), que faz referência a um trecho de sua composição “O Bêbado e a Equilibrista”.

“Essa canção foi e permanece sendo, na memória coletiva do país, um hino à liberdade e à luta pela retomada do processo democrático. Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental”, escreveu o músico na mensagem.

“Fica aqui portanto também a minha defesa veemente da universidade pública, espaço fundamental para a promoção de igualdades na sociedade brasileira. É essa a esperança equilibrista que tem que continuar”, concluiu o artista.

A ação “Esperança Equilibrista” conduziu coercitivamente o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramirez, a vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, e o presidente da Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa (Fundep), Alfredo Gontijo de Oliveira. A operação apura um suposto desvio de cerca de R$ 4 milhões em recursos públicos.

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